Uma das teorias, se assim pode ser chamada, que mais desfigura o raciocínio e torna o exercício do pensamento inócuo e vazio é o "achismo".
É o exemplo consagrado da indigência intelectual.
"Eu acho que..." pode se constituir no início de uma frase, porém longe da elaboração de um conceito.
O "achismo" é uma expressão contundente do desconhecimento, da ignorância e da desinformação.
Aquele que "acha" não tem certeza do que diz nem de onde está.
Não afirma. Apenas emite opiniões sem critério.
É cada vez maior o número dos que, nada tendo lido ou estudado sobre um assunto de caráter filosófico, acadêmico, histórico ou social , discutem a respeito, com soberba e arrogância e com a habitual intransigência de quem desconhece sua limitação.
O filósofo grego Sócrates do alto de sua sabedoria afirmava:
“Só sei que nada sei!”
E essa, é sem margem de dúvida, a afirmação mais densa e qualificada sobre a natureza intelectual humana.
A vida espera afirmações e não achismos.
A "teorização do subjetivismo" é uma forma que o ser humano adotou, para de algum modo, sentir-se integrado a um grupo social.
Mesmo que não disponha de elementos consistentes, fatos, evidências e exemplos para comprovar seus argumentos ele precisa se expressar.
Movido pela necessidade de aceitação, respeito e sentimento de pertencimento dentro de um grupo o ser humano não se furta de dar sua opinião, inobstante quão esdrúxula ou sem qualquer fundamento ela seja.
Figurinha fácil em todos os círculos sociais, o "Teórico Achista" impede a fluidez da discussão legítima.
O "Achismo" nada mais é, senão a projeção idealizada em que o indivíduo acredita num conjunto de proposições como sendo os elementos motivadores de ações, fenômenos e fatos, sem que existam evidências palpáveis baseadas em estruturas lógicas que transmitem a certeza de uma convicção.
O "Teórico Achista", no esplendor de seu intelecto, elenca alguns pontos de humor, pois lá no âmago da razão e no fundo da alma ele não sabe "se achou ou se perdeu"...
CULTURA & SABEDORIA, SEMPRE
Fraternalmente,
Ir:. Newton Agrella
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