O epíteto de que se vale nosso Poderoso Mestre Alexandre Hussni:
"...Somos do tamanho que nos permitimos..." pressupõe uma das condições mais tangíveis à Sabedoria, ou seja, o reconhecimento dos limites do nosso próximo e de nós mesmos.
A tendência de abstrairmos à ideia de que o ponto de vista de nosso interlocutor - se diferente do nosso - é equivocado, conduz-nos a uma instância irreal e acentuadamente arrogante.
Pontos de vista e conceitos sobre as matérias são passivos de diferentes interpretações quando nos referimos à Dialética e à Filosofia.
"O tamanho que nos permitimos ser" denota o índice de compreensão que temos de nós mesmos e do mundo que nos cerca.
A linguagem dos Símbolos como fonte fecunda para a compreensão do nosso universo constitui-se talvez no paradigma mais rico da Maçonaria, e é através desta linguagem recheada de "augustos mistérios" e significados que o maçom se apoia e se faz compreender.
O Simbolismo maçônico é na verdade um compêndio singular de moralidade ocultado por alegorias e Símbolos. É por isso que a Maçonaria, enquanto se vale de um método genuíno de instrução pelo Simbolismo, confere uma condição incólume de sua identidade.
Cabe registrar que a Simbologia é a ciência mais antiga do mundo e o método de instrução do homem primitivo.
Símbolo: o objeto;
Simbolismo: a essência do objeto;
Simbologia: a ciência dos símbolos.
Nosso limite de compreensão frequenta o tamanho de nosso território intelectual. Isso não significa contudo que alguém seja superior a outrem. Essa metáfora dá conta apenas e tão somente do tamanho da nossa versatilidade e de até onde queremos chegar !!!
CULTURA & SABEDORIA SEMPRE.
Fraternalmente,
Ir:. Newton Agrella
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